Maldito Skindô!
Estamos no limbo. É um estado de torpor coletivo. É aquela semana em que o Brasil entra numa condição de hibernação intelectual e celebra a migração da massa cinzenta para os glúteos.
Dias de ditadura do praticum bum. Mas quando isso acabar, a vida ainda estará lá. Pelo menos a gente assim espera. No entanto, enquanto a luz não vem, não nos custa repensar o prólogo.
Como já disse, o ano ainda nem começou. Mas já tivemos grandes discussões. E houve o clássico. O jogo da redenção e da derrocada.
Neste, levou melhor o Atlético que acordou, pelo menos até o próximo jogo, da lombra das primeiras rodadas. Lombra que serviu para reafirmar a grande verdade do futebol: tudo é lindo na vitória. Tudo é torpe na derrota.
Resultado: a camisa 12 foi da euforia à fúria após três resultados ruins e voltou à tona após a vitória no Clássico. Movimentos da paixão. Se a gente entender perde a graça. E isso me faz refletir (o que mais há para se fazer sob a ditadura de momo?).
Há muito em comum entre o estado de percepção da felicidade durante os folguedos carnavalescos e o espetáculo de futebol. As duas manifestações são alegóricas. E como representação exagerada da idéia, ofuscam um lado enquanto exacerbam o outro.
Desfilemos pelas avenidas. É o momento em que a miséria do morro se transforma em purpurina e lantejoula. O sofrimento da guerra urbana toma forma de sorriso. A dor é desenhada como objeto de prazer e desejo.
O mundo está acabando? Vamos ficar todos pelados para terminarmos da mesma forma que começamos. Futebol faz a mesma coisa. O olho apaixonado não percebe dialética. Não se percebe o outro time. É proibido falar bem de um sem necessariamente falar mal do outro.
Por quê? Não são dois times jogando? Não faz muito sentido. Mas poucas coisas no universo fazem. Fato é que no devaneio da paixão – reflita e me diga se eu estiver errado – o torcedor não vê que elogiar o adversário não é a mesma coisa que ver defeito no seu time.
E da angústia da contradição nasce a pretensão da imparcialidade. Posso amar futebol e detestar Carnaval. Ou o contrário. Ou nada disso. Tudo é possível num mundo em que a fantasia é mais palpável que a realidade.
Quando a quarta-feira chegar, vamos sonhar com outra coisa. Um mundo melhor, talvez. Em que crianças não sejam arrastadas por assassinos e esporte seja fator de aproximação das pessoas, e não mais de incompreensão.
Dias de ditadura do praticum bum. Mas quando isso acabar, a vida ainda estará lá. Pelo menos a gente assim espera. No entanto, enquanto a luz não vem, não nos custa repensar o prólogo.
Como já disse, o ano ainda nem começou. Mas já tivemos grandes discussões. E houve o clássico. O jogo da redenção e da derrocada.
Neste, levou melhor o Atlético que acordou, pelo menos até o próximo jogo, da lombra das primeiras rodadas. Lombra que serviu para reafirmar a grande verdade do futebol: tudo é lindo na vitória. Tudo é torpe na derrota.
Resultado: a camisa 12 foi da euforia à fúria após três resultados ruins e voltou à tona após a vitória no Clássico. Movimentos da paixão. Se a gente entender perde a graça. E isso me faz refletir (o que mais há para se fazer sob a ditadura de momo?).
Há muito em comum entre o estado de percepção da felicidade durante os folguedos carnavalescos e o espetáculo de futebol. As duas manifestações são alegóricas. E como representação exagerada da idéia, ofuscam um lado enquanto exacerbam o outro.
Desfilemos pelas avenidas. É o momento em que a miséria do morro se transforma em purpurina e lantejoula. O sofrimento da guerra urbana toma forma de sorriso. A dor é desenhada como objeto de prazer e desejo.
O mundo está acabando? Vamos ficar todos pelados para terminarmos da mesma forma que começamos. Futebol faz a mesma coisa. O olho apaixonado não percebe dialética. Não se percebe o outro time. É proibido falar bem de um sem necessariamente falar mal do outro.
Por quê? Não são dois times jogando? Não faz muito sentido. Mas poucas coisas no universo fazem. Fato é que no devaneio da paixão – reflita e me diga se eu estiver errado – o torcedor não vê que elogiar o adversário não é a mesma coisa que ver defeito no seu time.
E da angústia da contradição nasce a pretensão da imparcialidade. Posso amar futebol e detestar Carnaval. Ou o contrário. Ou nada disso. Tudo é possível num mundo em que a fantasia é mais palpável que a realidade.
Quando a quarta-feira chegar, vamos sonhar com outra coisa. Um mundo melhor, talvez. Em que crianças não sejam arrastadas por assassinos e esporte seja fator de aproximação das pessoas, e não mais de incompreensão.
posted by Bob | 8:46 PM
4 Comments:
Aos também autores da EDITORA LEITURA, um relato que infelizmente preciso fazer.
Por respeito ao direito e à lei, venho informar ao colega que a Editora leitura vem me lesando há anos (veja pf os documentos anexados). E não posso omitir tais informações que realisticamente não podem estar recaindo apenas sobre minha pessoa.
Desde 2003 sou autor da Leitura (retirado às pressas do site ), com os livros CRENÇAS POSITIVAS e CONSELHOS QUE NEM SEMPRE RECEBEMOS, ambos contratados com Nissin.
Ao longo destes anos recebi falsos relatórios assinados por Wanderlúcio, sempre relatando que entre livros que retirei e direitos autorais sobre vendas, os saldos eram negativos, e pior, dando números de vendas que me deram a sensação de absoluto desinteresse por minhas obras por parte do público.
Apenas este ano, quando decidi rescindir os contratos e precisei tomar conhecimento da situação, uma empregada do que se diz novo dono da editora ( mas que nunca me contatou ou informou que havia uma mudança de direção), Marisa Gomes, enviou um relatório detalhado mostrando que a editora acumulou uma divida de quase nove mil reais comigo, ao longo de anos, jamais pagando um centavo. ( anexo inclusive descrição de cada NFiscal, feita por ela.)
Confessou assim a divida ( vide anexo), que ainda precisou corrigir (vide segundo anexo), sendo que um outro empregado, que se intitula gerente geral marcou data para pagar a dívida, mas não o fez, e desde então TODOS da editora se escondem, se omitem covardemente de prestar qualquer esclarecimento sobre o assunto, obrigando a que eu tenha que entrar com ação civil e criminal para receber o simples direito que qualquer pessoa decente, ao reconhecer, deve pagar.
O tal Sebastian Justo está publicando livros com meu dinheiro sobre temas de auto-conhecimento, amor, etc., uma vergonha para quem se revela na verdade desonesto e ainda se esconde atrás dos empregados, jamais respondendo a e-mails, telegramas, inclusive do meu advogado que onerosamente contratei.
As ações estão sendo providenciadas, a Editora teve todas as oportunidades de pagar sem correção de valores, encerrando o assunto, mas prefere esta atitude indigna de homens.
Não aguardo resposta sua ou de qualquer outro dos autores que informo desta situação lastimável, pela razão inicialmente esclarecida – homens de bem não escondem a verdade, não se omitem em testemunhar, nem negam informações que beneficiam a sociedade, ao contrário.
Encerro com votos de sucesso,
Nei Loja
www.neiloja.com.br
bob faria voce é doente pelo a atletico isso fica vidente pela suas apresentaçoes do globo esporte.isso é coisa de quem nao é profissional.voce é fraco.nos seus comentarios na sua postura como apresentador e comentarista de esporte.atleticano fdp que ainda bem que nao vai ver o gaylo ser campeao da libertadores..
bob faria voce é doente pelo a atletico isso fica vidente pela suas apresentaçoes do globo esporte.isso é coisa de quem nao é profissional.voce é fraco.nos seus comentarios na sua postura como apresentador e comentarista de esporte.atleticano fdp que ainda bem que nao vai ver o gaylo ser campeao da libertadores..
bob faria voce é doente pelo a atletico isso fica vidente pela suas apresentaçoes do globo esporte.isso é coisa de quem nao é profissional.voce é fraco.nos seus comentarios na sua postura como apresentador e comentarista de esporte.atleticano fdp que ainda bem que nao vai ver o gaylo ser campeao da libertadores..
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